Sistema de Controle no Meio Ambiente e na Sustentabilidade
Primeiramente, vamos definir que um ambiente sustentável não se aplica apenas à indústrias, mas qualquer meio de trabalho, sistemas de transporte, nossos lares e escolas, além de qualquer outro ambiente organizado ou construído por pessoas.

O termo sustentabilidade remete à independência em termos de utilização de recursos e se aplica em diversas partes de qualquer processo humano.

Essa ideia de independência traz uma carga de prós e contras, visto que independência traz responsabilidades em qualquer ótica que se analise, pois além da contribuição à perpetuação do nosso meio ambiente, traz consigo critérios de qualidade e custos muitas vezes não se estabelecendo pela falta de um estudo de retorno do investimento ou de um bom planejamento financeiro.

O Brasil é um país onde há água em abundância, mas não será sempre assim. Entramos o século 21 com um enorme problema energético, onde apagões e sobrecargas contribuíram para uma grande queda em termos de qualidade da energia recebida. Também temos as demandas legais, bem como, a estratosférica carga tributária brasileira que ligam um alerta no sentido de não ser mais refém de toda essa insegurança.

Assim, diversas formas de consumo consciente estão sendo adotadas em um momento importante da evolução humana.

SISTEMAS DE CONTROLE

Buscamos trazer a indústria 4.0 para uma ótica maior, visto que muitos insumos não são levados em conta na hora do controle de qualidade. A abundância em água carrega uma nefasta tendência de desperdício, visto que muitas empresas utilizam poços artesianos indiscriminadamente, sem pensar os recursos hídricos não são ilimitados, sendo que atualmente a FEPAM vem buscando controlar melhor a utilização e tratamento desse recurso.

Temos diversas soluções técnicas envolvendo telemetria via rádio GPRS, projetos de eficiência energética em motores elétricos, iluminação e climatização.

Realizamos projetos de viabilidade para geradores solares e eólicos, supervisórios para controle de bombas, nível, pressão e consumo.

A Automação de Processos é um grande aliado para o estabelecimento de soluções autossustentáveis, visto que os maiores fabricantes já possuem o selo verde de sustentabilidade em equipamentos e suas aplicações e não é só no sentido de consumirem menos energia elétrica para funcionar, mas por interagirem de forma global com a planta como um todo através de protocolos de comunicação.

A tendência é cada vez maior no sentido de prédios inteligentes interagindo com os processos de manufatura com o objetivo de aumentar a capacidade produtiva sem a necessidade de investimento em expansões através de um gerenciamento máximo de ativos, os já conhecidos e antigos sistemas de controle de execução (MES) e aplicação de metodologias de inteligência de negócios (Business Intelligence BI).

A ideia é proporcionar uma maior disponibilidade operacional, evitar paradas de manutenção e desperdícios. Isso sem falar na repetibilidade do produto final, o que acarreta em ganho de qualidade direto.

Um dos grandes problemas enfrentados é a falha de comunicação entre os diferentes processos devido à falta de informações em tempo real. As redes industriais inteligentes permitem esse controle de forma customizada e com alta confiabilidade de performance.

Os ganhos de uma rede de dados bem dimensionada para efetuar a gestão de ativos são imensos. As informações em tempo real, a inserção de manutenções preditivas e programação de paradas aumentam enormemente o desempenho.

A figura abaixo mostra um caso real onde dois projetos distintos  são  comparados. Um deles  com  uma  rede  inteligente  e funcionamento automático e o outro coletando sinais analógicos com a necessidade de intervenção humana  para  ajustar  o  processo.  A  diferença é muito significativa.

Além do controle e monitoramento em tempo real, um sistema permite o armazenamento de logs e informações de processo em banco de dados. Permitindo assim, uma análise estatística por períodos selecionados, bem como, graficar tendências.

Seguimos a tendência de mercado que entende a modificação conceitual do MES.

Antes chamado de Manufacturing Execution System (MES) e hoje conhecido por Manufacturing Enterprise Solutions (MES) por ser muito mais que um sistema para controle de produção.

Questões como qualidade, estoque, manutenção, gerenciamento de dados de produto e gerenciamento do ciclo de vida de produtos, não podem ser analisados separadamente do controle de manufatura.

Entende-se que esse avanço na solução para tecnologia da informação engloba mais fatores econômicos do que fatores de adequação as normas regulatórias.

O importante dessa ferramenta é a elaboração de índices-chave de desempenho (KPIs) que podem ser criados através de camadas integráveis desde o chão-de-fábrica até os sistemas corporativos do tipo ERP, proporcionando claramente uma mudança de foco em cada nível possibilitando personalizações e customizações para cada setor.

Dessa forma, os mesmos dados extraídos passam por tratamentos diferentes de forma a possibilitar que o operador se preocupe com dados de processo (pressão, vazão, força, deslocamento, etc.), o gerente geral receberia o desempenho de cada setor, o diretor com os índices produtivos, etc.

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Imagem inicial: árvore fotografia desenhado por Jannoon028 – Freepik.com

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